Comer bem é essencial durante todo o dia. Porém, a noite requer alguns cuidados especiais com a alimentação, graças às mudanças que o período proporciona ao nosso corpo. Com o metabolismo em marcha lenta, uma alimentação errada pode provocar aumento de peso e ainda atrapalhar o sono.
Não coma alimentos gordurosos e de difícil digestão, como carnes vermelhas, cremes ou queijos amarelos, que demandam mais energia do organismo. Além disso, bebidas ricas em cafeína também não devem fazer parte do cardápio: café, chá mate e preto e refrigerante à base de cola são estimulantes.
O ideal é incluir no cardápio do jantar e ceia alimentos que auxiliem no processo de relaxamento. Um exemplo é a alface, que possui uma substância com ação calmante chamada lactucina, além de ácido fólico, vitamina encontrada também no espinafre.
A vitamina B6 e o magnésio também melhoram a produção de serotonina e devem ser incluídos sempre que possível nas refeições noturnas. Eles são encontrados no frango, atum, cereais integrais, semente de gergelim, tofu, soja, caju e tomate. Algumas bebidas podem auxiliar para uma boa noite de descanso. É o caso do chá de camomila, que tem ação calmante; suco de cereja, que traz relaxamento pela melatonina; e o leite quente, rico em triptofano, outra substância com ação semelhante.
O ideal é jantar cerca de duas a três horas antes de dormir, para que o organismo tenha tempo suficiente para realizar a digestão e não haja a sensação de estômago pesado. Dormir logo após ter realizado a refeição pode ocasionar algum desconforto, como azia, gases ou queimação.
Carboidrato à noite pode?
Segundo nutricionistas, a preocupação em ingerir carboidratos à noite acontece porque esse nutriente tem maior capacidade de liberar insulina e esse hormônio é menos metabolizado no período noturno. Porém, o carboidrato é um nutriente que deve estar presente em todas as refeições, inclusive no jantar, e funciona como combustível do nosso organismo, sendo necessário até para a queima de gorduras.
Por isso, opte por consumir carboidratos complexos, pois a liberação de glicose não ocorre de forma tão rápida quanto nos carboidrato simples, precisando assim de menos insulina. Podem ser encontrados em cereais integrais, aveia e linhaça, entre outros.