Alopecia: queda de cabelo tem tratamento

27 de Novembro de 2025, 06:00

A queda de cabelo é uma queixa comum entre brasileiros e pode ter diferentes causas. A alopecia — termo que reúne vários tipos de perda capilar — envolve fatores genéticos, hormonais, emocionais e até hábitos de beleza. Estima-se que milhões de pessoas convivam com algum grau da condição no país, o que reforça a importância do diagnóstico precoce.

Entre as formas mais frequentes está a alopecia androgenética, marcada pelo afinamento progressivo dos fios. A alopecia areata, de origem autoimune, provoca falhas arredondadas. Já as alopecias cicatriciais, como a alopecia de tração, podem causar perda definitiva e estão ligadas a penteados muito apertados, químicas e uso excessivo de calor.

O diagnóstico deve ser feito por um dermatologista, com avaliação clínica e dermatoscopia. Em alguns casos, biópsia e exames complementares ajudam a esclarecer o quadro. “Algumas quedas podem se recuperar espontaneamente, mas quando a perda se prolonga por mais de seis meses é fundamental investigar e tratar para evitar a evolução”, explica a dermatologista Thâmara Morita, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Sergipe.

Os tratamentos variam conforme o tipo de alopecia e incluem opções como minoxidil, espironolactona e terapias combinadas. Thâmara reforça também a importância da rotina de cuidados: “Lavar o cabelo conforme o tipo de fio, evitar prender molhado e proteger do calor são medidas que preservam a saúde capilar”.

Para a especialista, o cabelo reflete o estado geral do organismo. “Procurar orientação dermatológica é essencial para identificar a causa da queda e recuperar não apenas os fios, mas também a autoestima”, final

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