De grande importância para uma boa gestão, o balanço patrimonial é um relatório contábil utilizado para demonstrar a situação financeira da empresa. Para isso, o documento reúne informações de todos os ativos e passivos do negócio, ou seja, bens, dívidas, recursos e investimentos. Através do resultado obtido com esta ferramenta, o empresário percebe se a instituição está financeiramente saudável e quais medidas devem ser tomadas.
De acordo com Ricardo Santos, especialista contábil e CEO da ConsulFis Contabilidade, o documento integra as documentações fiscais obrigatórias tanto para o pequeno empreendedor, quanto para empresas de médio e grande porte. Além das obrigações contábeis, o balanço patrimonial reúne ainda as relações que a empresa tem com os sócios e/ou acionistas, sendo preparado a cada 12 meses. “Exceto o microempreendedor individual (MEI), todas as outras empresas, bem como o empresário e as sociedades empresárias, são obrigadas a ter uma escrituração contábil e levantar anualmente o balanço patrimonial, como prevê o artigo 1.179 do Código Civil. O balanço é feito anualmente, mas nada impede que seja realizado antes para acompanhamento prévio”, ressalta Ricardo.
De modo geral, a estrutura do balanço patrimonial é elaborada em ordem decrescente de liquidez. Do prazo mais imediato para o menos urgente, em outras palavras, as contas são organizadas respeitando o período de expiração - no caso dos ativos, aquelas que estão próximas a serem recebidas ou resgatadas e, para os passivos e patrimônio líquido, pela ordem de pagamento.
Ainda segundo Ricardo Santos a organização do documento obedece um padrão e impacta diretamente nas diretrizes que serão aplicadas na empresa. Por isso, é de suma importância que seja organizado por um especialista. “A contabilidade consultiva pode ajudar o empresário a ter um balanço patrimonial fidedigno, que possa de fato refletir em números a realidade da empresa e auxiliar na tomada de decisão”, detalha o especialista contábil e CEO da ConsulFis Contabilidade.