Após a reabertura de bares e restaurantes, o último decreto estadual permitiu o reinício da prestação de serviço em cinemas, teatros e museus. No entanto, é importante compreender que a pandemia da Covid-19 ainda é uma realidade, assim os cuidados para evitar contaminações devem ser seguidos com a mesma intensidade.
A capital apresenta uma redução no número de casos e de óbitos, porém o cenário favorável não indica o relaxamento nas medidas de biossegurança. O alerta é feito pela coordenadora da Vigilância Sanitária (Revisa), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Denilda Caldas. “O novo coronavírus ainda circula e é preciso se ater ao fato de que ainda não temos uma vacina, o que seria a alternativa mais segura para que pudéssemos ficar mais tranquilos. Por isso, com esse novo decreto, cinemas, teatros e demais estabelecimentos que tiveram a autorização para funcionar, bem como a população, devem continuar seguindo à risca as orientações de higienização e distanciamento para evitar que haja uma nova onda no número de casos da doença na cidade”, alertou Denilda.
Desde a última segunda-feira (28), cinemas, teatros, museus e outros estabelecimentos culturais podem reabrir, respeitando os respectivos protocolos e a capacidade máxima de 100 frequentadores, limitada às medidas de distanciamento das poltronas e à capacidade máxima de até 50% do ambiente. O público deve ser acomodado na sala, auditório, arquibancada ou equipamento equivalente de modo a respeitar os requisitos de distanciamento especificados na resolução.
No momento, os cinemas localizados nos shoppings e no Centro de Aracaju ainda não têm previsão de reabertura, segundo os estabelecimentos. Por enquanto, os cinemas dos shoppings Aracaju Parque Shopping (Aracaju), Prêmio (Nossa Senhora do Socorro) e Peixoto (Itabaiana) retomaram as atividades. Além disso, teatros localizados na capital também estão em momento de reestruturação, seguindo as orientações dos órgãos sanitários e, em breve, serão divulgadas novas datas de reabertura.
A coordenadora da Revisa reforçou orientações para o público que consome este tipo de serviço. “O distanciamento de no mínimo 1,5 metro, o uso obrigatório de máscara, a higienização das mãos e toda a etiqueta respiratória segue. O que acontece, com a reabertura desses espaços é que, como são ambientes fechados, sem circulação de ar natural, a limpeza e higienização devem ser ainda mais rigorosas e criteriosas como, por exemplo, com o ar condicionado que deve ser limpo com maior frequência, assim como maçanetas e banheiros, este que, inclusive, deve ter uso mais restrito para evitar aglomeração”, ressaltou Denilda.