Saúde da mulher importa! Por isso, nesta sexta-feira, 28 de maio, é celebrado o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. As datas foram criadas para chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres que, conforme dados do último censo do IBGE, representam 51% da população brasileira.
Câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade estão entre as principais doenças que afetam o sexo feminino. Esse quadro é atribuído em parte a dupla jornada feminina: trabalho e atenção a família, fazendo com que muitas deixem, inclusive, de fazer os exames periódicos preventivos. “A morte materna é o óbito de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez”, ressalta.
O médico faz um alerta que a morte materna ocasiona uma desestruturação familiar. “A maioria das mortes maternas é evitável. Mais uma vez ressalto a importância de um pré-natal bem feito. Com a pandemia muitas grávidas adiaram a vinda ao consultório e a demoras no acesso e busca aos serviços de saúde podem trazer complicações. Durante a pandemia muitas gestantes também foram acometidas pela Covid 19 e vieram a óbito. O coronavírus aumentou o risco de mortes maternas. Precisamos enfrentar esse momento com muita cautela adotando todos os cuidados”, adverte Kelso Passos.