Nesta terça-feira, 17 de setembro, espectadores de todo o país poderão observar um eclipse parcial da Lua. O fenômeno acontece quando o nosso satélite natural e o Sol estão em lados opostos da Terra. Ele também será visível na América do Norte (exceto no Alasca), na Europa, em grande parte da África, da Ásia Ocidental e partes da Antártida. Um eclipse lunar é a sombra da Terra que obscurece a Lua. Essa sombra tem dois tipos: a umbra e a penumbra.
A umbra é a sombra escura que não recebe nenhuma luminosidade do Sol. Já a penumbra é a sombra clara que ainda recebe luminosidade do Sol. Quando a Lua entra na penumbra, temos o eclipse lunar penumbral e quando ela vai entrando na umbra temos o parcial. Já o total acontece quando ela está totalmente mergulhada na umbra. Por isso, hoje, pessoas de todos os estados do país terão a chance de ver o segundo fenômeno: o parcial (se as condições climáticas ajudarem).
O satélite natural vai escurecer por um tempo, mas não desaparecerá completamente. Isso porque, segundo plataformas especializadas, a Lua mergulhará totalmente na penumbra, mas apenas 3,5% (em média) de sua superfície será coberta pela umbra, resultando em uma pequena porção do satélite que ficará "mordida". "Como a sombra da Terra é bem grande em relação à Lua, quando a Lua entra na sombra da Terra, quem estiver vendo, vê a Lua eclipsada. Ou seja, para os locais onde é noite na hora do eclipse, será visível: o que vai diferir de um local para outro é a altura da Lua no céu", detalha Josina Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência do Observatório Nacional (ON).