Aproveitar as praias e piscinas por longo tempo durante as férias podem desencadear reações alérgicas e o surgimento de sintomas como obstrução nasal, dor de cabeça, coriza e, inclusive, dermatites. Doenças respiratórias como rinite e asma são mais comuns durante o inverno, mas se manifestam também no verão.
O aumento das temperaturas e o período de férias escolares levam muitas famílias a procurarem casas de veraneio que ficaram fechadas por um longo tempo, muitas vezes sem a limpeza e manutenção adequadas nos ar-condicionados e ventiladores, e, com isso, o contato com ácaros aumenta naturalmente.
Segundo a professora a coordenadora adjunta do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit) e professora doutora, Maria Fernanda Malaman, quem tem rinite alérgica deve ter cuidado ao nadar em uma piscina que teve a água tratada com cloro. “Apesar do cloro não ser um alérgeno, ele libera gases que irritam o nariz, os olhos e a pele quando está em contato com as impurezas da água”, alerta.
Para pessoas que sofrem com esse problema é necessário preparar a pele antes de entrar na piscina ou no mar. Após realizar atividades que ocasionam o aquecimento do corpo e sudorese, também é importante utilizar uma toalha para retirar o excesso de suor, cloro ou sal, e banhar-se assim que possível.