A 52ª edição do Festival de Inverno de Campos do homenageará o centenário da Semana de Arte de 1922. O município, que fica na Serra da Mantiqueira, atrai milhares de turistas, especialmente neste período do ano, por suas belas paisagens e baixas temperaturas. O festival começa em 2 de julho e terá 84 concertos de música clássica ao longo do mês, além de outras atividades artísticas e pedagógicas.
As atividades são 90% gratuitas e distribuídas em cinco locais de Campos do Jordão: Auditório Claudio Santoro, no Parque Felicia Leirner, com apresentações de sexta a domingo; auditório do recém-inaugurado Parque Capivari, com concertos aos sábados e domingos; Palácio Boa Vista, com atrações na Capela de São Pedro; um palco externo, também aos sábados e domingos; e Igreja de Santa Teresinha, no centro da cidade, às sextas-feiras. Também haverá apresentações na Sala São Paulo, na capital paulista.
O tema do festival é Modernos Eternos, inspirado no poema Eterno, do livro Fazendeiro do Ar, de Carlos Drummond de Andrade. E a programação apresentará um panorama do modernismo internacional, com obras sinfônicas e camerísticas de compositores como Igor Stravinsky, Béla Bartók, Manuel de Falla, Sergei Prokofiev, Silvestre Revueltas, Paul Hindemith, Bohuslav Martinů e Heitor Villa-Lobos, brasileiro que participou da Semana de 1922. O evento também lembra o bicentenário do romântico belga César Franck e o centenário do vanguardista brasileiro Gilberto Mendes.