Hiperidrose: Toxina Botulínica é uma alternativa eficaz no tratamento

15 de Março de 2024, 06:02

Sinônimo de desconforto e até de impedimento de uma rotina de atividades dentro da normalidade, a hiperidrose é uma doença se caracteriza por um nível de produção de suor além do que é necessário para regular a temperatura do corpo humano. Ela acontece devido a uma secreção intensa das glândulas écrinas, responsáveis pela regulação da temperatura basal – mais concentradas na superfície da pele, especialmente nas axilas, mãos, planta dos pés, região inguinal e perineal, além de rosto e cabeça. Tudo ocasionado por causa de uma hiperfunção das glândulas.

De acordo com especialistas, a hiperidrose pode ser classificada como primária, aquela que não é causada por fatores internos, nem externos conhecidos, podendo ser de origem emocional, e nesse caso os sintomas desaparecem durante o sono, e também como secundária, esta causada por outras doenças ou pelo uso de determinados remédios. “Quando o suor excessivo aparece em um local específico do corpo, como palma das mãos, pés, axilas, rosto, no couro cabeludo ou outras partes do corpo com muitas glândulas sudoríparas, trata-se de uma hiperidrose localizada. Mas existe também a hiperidrose generalizada, que é quando se transpira muito por todo o corpo. O suor excessivo pode estar associado predisposição genética, mas também com a menopausa, doenças cardíacas, ansiedade, obesidade, hipoglicemia e diabetes, por isso toda Sociedade Brasileira de Dermatologia indica o aconselhamento com um especialista para identificação segura e tratamento”, afirma a dermatologista Juliana Oliveira.

As alternativas de tratamento são variadas, mas a aplicação toxina botulínica é uma opção eficaz de tratamento, fato ainda desconhecido por boa parte da população. “Quando a toxina é aplicada bloqueia a passagem do estímulo que provoca a produção excessiva de suor. A redução do suor pode chegar até a 90%”, disse a especialista, que ainda destacou que a duração dos efeitos varia de oito a dez meses e, em alguns casos, pode até ultrapassar um ano. Atualmente só indicamos a cirurgia em casos severos”, disse Juliana.

 

 

 

 

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