Símbolos de luxo, os hotéis cinco estrelas do Rio e Janeiro já anunciaram a retomada das atividades. O Fasano, por exemplo, retorna no próximo dia 17 de julho, mas com operações e serviços limitados e seguindo os protocolos da Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), em decorrência da pandemia da covid-19.
Segundo o Grupo Fasano, a reabertura exigirá uma avaliação constante para preservar a segurança e o bem-estar dos hóspedes, colaboradores e da comunidade em geral.
Realização de testes para a covid-19 nos funcionários, controle de temperatura dos hóspedes feito no momento da chegada ao hotel, circulação em áreas comuns com máscaras e respeitando o distanciamento, orientações aos hóspedes com as melhores práticas de higiene e fornecimento de kits pessoais com máscaras descartáveis e álcool em gel, limpeza de todos os apartamentos e áreas comuns são algumas das medidas de prevenção ao vírus que serão tomadas pelo hotel. Será feita ainda a desinfecção e higienização de pontos de toque frequente, como canetas, maçanetas e botões de áreas sociais e de itens compartilhados, como bicicletas e carrinhos de golfe. Haverá ainda a presença de uma técnica de enfermagem no empreendimento, visualizando rotinas e prevendo riscos de contágio. Os manobristas não serão autorizados a entrar nos veículos.
Adotando as mesmas medidas, o Belmond Copacabana Palace, que está fechado para os hóspedes desde o dia 10 de abril, anunciou a reabertura para 10 de agosto, três dias antes de completar 97 anos. Essa foi a primeira vez que o Copacabana Palace teve o funcionamento interrompido desde sua inauguração, em 1923. Nos quatro meses em que esteve fechado para os hóspedes, apenas dois moradores permaneceram no hotel: a diretora-geral do Grupo Belmond do Brasil, Andrea Natal, que administra o local; e o cantor Jorge Ben Jor, que reside no estabelecimento desde 2018.