Pizza, bolos, pães e massas. Todas essas guloseimas saborosas geralmente contêm trigo, cevada ou centeio. E, portanto, glúten. Para a maioria das pessoas é puro prazer. Para outras, a ingestão desses alimentos é seguida de agonia: dor de estômago, náusea e outros sintomas desagradáveis. E o número de pessoas intolerantes ao glúten está cada vez maior.
Intolerância a glúten é a dificuldade ou incapacidade de digestão do glúten pelo organismo. Por isso, ele causa problemas como excesso de gases; perda de apetite; dores estomacais; diarreia; prisão de ventre e outros. Esse tipo de alergia acaba sendo uma resposta do sistema imunológico, sendo mais comum em crianças.
Quando a intolerância a glúten é mais grave ela pode causar a doença celíaca. Esta provoca sintomas mais fortes e com maiores frequências, podendo surgir tanto nas crianças como nos adultos. Por isso, é muito importante saber se você tem intolerância a glúten. Afinal, quanto mais rápido começarem as intervenções, menores serão os riscos de adquirir a doença celíaca.
Mas como saber se eu tenho intolerância a glúten?
Os primeiros sinais da intolerância a glúten podem ser observados já na infância quando os cereais são introduzidos nas refeições do bebê, sendo os sintomas mais frequentes: diarreias, podendo chegar de 3 a 4 vezes ao dia; vômitos; falta de concentração; alteração de humor; cansaço; perda do apetite; emagrecimento sem causa aparente; dores abdominais; abdômen inchado; anemia ferropriva; tonturas; palidez; diminuição da massa muscular.
É comum que pessoas com a intolerância a glúten também tenham intolerância a lactose, já que apresentam mais chances de ter alergia a alimentos como trigo, cevada e centeio.
Como tratar?
O tratamento para intolerância ao glúten consiste basicamente em excluir o glúten da alimentação durante toda a vida. O glúten pode ser substituído em muitas situações por milho, farinha de milho, fubá, amido de milho, batata, fécula de batata, mandioca, farinha de mandioca ou polvilho, por exemplo. Ao retirar o glúten da dieta, os sintomas podem desaparecer em poucos dias ou semanas.