Janeiro Roxo alerta para o tratamento precoce da hanseníase

26 de Janeiro de 2023, 06:40

Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele que não coçam nem causam dor, alterações na sensibilidade da pele, formigamento e fisgadas nos pés ou mãos. Esses são alguns dos sintomas da hanseníase - antigamente conhecida como lepra. A boa notícia é que a doença tem cura.

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada por uma bactéria, o Bacilo de Hansen, em que a grande maioria das pessoas já possui resistência natural a ela e não adoece. A transmissão ocorre quando uma pessoa doente, sem ter iniciado o tratamento, elimina o bacilo por meio de secreções nasais, tosses ou espirros. Os sintomas podem surgir entre dois a sete anos, a partir da contaminação.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020 foram relatados 127.396 novos casos da hanseníase no mundo. Desse total, 19.195 (15,1%) ocorreram na região das Américas e 17.979 foram notificados somente no Brasil, ou seja, 93,6%, o que significa que o País detém a maioria dos casos nesse território, e é o segundo colocado em casos da doença no mundo, atrás somente da Índia. 

A Campanha do Janeiro Roxo serve como um alerta para o diagnóstico e tratamento precoce da doença. Caso a pessoa perceba alguns sinais como manchas na pele, esbranquiçadas ou avermelhadas, com uma perda de sensibilidade, assim como um formigamento nos membros, a orientação é que procure imediatamente um médico para poder ter um exame detalhado e o diagnóstico e tratamento correto.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a melhor forma de prevenção é o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Ter hábitos saudáveis, alimentação adequada, praticar atividade física também ajudam a dificultar o adoecimento pela hanseníase, pois a evolução da doença na pessoa depende das características de seu sistema imunológico. Lavar as mãos sempre é essencial.

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