Cerca de 50 pacientes oncológicas que superaram ou estão tratando o câncer de mama foram recebidos, na tarde do dia 2 de outubro, no Centro Hípico Atlântico. Organizada pelo Grupo de Apoio Flores do Nosso Jardim, com o apoio da Rede Primavera, a ação foi inspirada através da campanha Outubro Rosa, que chama a atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância da mamografia para um diagnóstico precoce.
No Brasil, esse é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma. O Instituto Nacional de Câncer aponta que são 66 mil novos casos e 18 mil mortes por ano. Mais do que atenção, é preciso fazer os exames de prevenção nas faixas etárias recomendadas. As participantes tiveram direito a uma vasta programação com direito a brindes, massagem relaxante, maquiagem, lanche, um bate-papo com muita descontração e para finalizar, um passeio a cavalo, que serve para estimular o desenvolvimento da mente, do corpo e ajuda no tratamento, reabilitação e superação da doença.
De acordo com a mastologista e responsável pelo Grupo de Apoio Flores do Nosso Jardim, Paula Saab, a convivência com o cavalo é uma ferramenta que auxilia no ponto de vista emocional e físico no combate ao tratamento, por isso, a ideia de realizar o evento em uma hípica. "Essa troca de energia, principalmente para quem aguarda o resultado de uma biópsia ou está em tratamento, mostra que o câncer de mama tem cura. Estou muito feliz com mais um encontro com essas mulheres guerreiras e maravilhosas", conclui Dra. Paula.
Aos 45 anos, a enfermeira, Aretuza de Oliveira Santos, através do autoexame, percebeu algo estranho e procurou imediatamente o médico para a realização de exames, e foi diagnosticada com o câncer de mama. Após passar por um procedimento cirúrgico e tratamento de quimioterapia no Hospital Primavera, venceu a doença e já está curada. Em 2018, Aretuza e mais 11 mulheres em tratamento, escreveram o livro "Resiliência Nossa História", com depoimentos da vivência com o câncer. "Hoje me sinto uma pessoa forte e aprendi a valorizar as pequenas coisas. A fortaleza encontrada no Grupo de Apoio Flores do Nosso Jardim, de familiares e amigos, foi essencial para a minha vitória", ressaltou Aretuza, bastante emocionada.
A professora Lícia Lima também fez parte da estatística de pessoas diagnosticadas com o câncer de mama há seis anos. Enfrentou todas as barreiras, tratamento, e é mais uma vitoriosa de uma doença que já matou milhares de pessoas. "Agradeço a Deus, aos médicos e o acolhimento de tantas pessoas queridas e especiais que até hoje fazem parte da minha vida", dentre elas, Dra. Paula", disse.