Roer as unhas é prejudicial a saúde dentária

06 de Janeiro de 2021, 06:42

Unhas carcomidas, mais largas e curtas, dedos com feridas, às vezes até infeccionadas – é fácil perceber quando alguém rói as unhas com frequência, não é? À primeira vista, a má aparência parece ser a única consequência para quem tem essa mania. Mas, a longo prazo, os males desse costume vão muito além da estética. Ele favorece o surgimento de sérios problemas de saúde bucal, comprometendo dentes e gengiva. Além disso, a mania facilita a entrada de bactérias, fungos e vírus no organismo.

Roer as unhas é um transtorno nervoso conhecido como onicofagia, que geralmente surge na infância e está associado à insegurança, à ansiedade e ao estresse.

Confira alguns prejuízos que o hábito de roer as unhas pode trazer à sua saúde bucal:

 

O desgaste do esmalte aumenta as chances de você lascar ou até fraturar os dentes enquanto rói as unhas.

Bactérias e outros micro-organismos presentes nas mãos e nas unhas tendem a favorecer e piorar o odor desagradável do mau hálito.

O atrito das unhas com os dentes, principalmente os incisivos superiores e inferiores, provoca o desgaste do esmalte dentário, o que facilita o surgimento de cáries.

O hábito diário de roer as unhas vai afetar não apenas os dentes, mas ossos, músculos, nervos e vasos sanguíneos da boca. Isso leva às chamadas disfunções na ATM, que causam dores de cabeça e na face.

A pressão das mandíbulas durante o roer de unhas altera o posicionamento dos dentes e causa desalinhamento da arcada dentária.

Pedaços de unha podem ficar presos entre os dentes e machucar as gengivas. Quando isso acontece, há grandes chances de surgirem sangramentos e inflamações na região.

Quem usa aparelho ortodôntico deve ter atenção redobrada ao hábito de roer as unhas. A pressão natural do aparelho somada com a da mandíbula pode causar desde o desalinhamento dos dentes até a perda dental.

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