A prática de integrar os animais como parte do tratamento de adultos e crianças não é nova. Ela já existe há muito tempo, quando os pacientes da área psiquiátrica recebiam essa abordagem como forma de otimizar os resultados das terapias existentes.
Por isso, nos tempos de pandemia, a adoção de um pet pode ser tratada como benéfica para a população em meio ao momento de solidão em decorrência do distanciamento social. Ter um animal de estimação em casa pode ser considerado terapêutico e traz benefícios à saúde mental.
Segundo o psicólogo Alex Fabian Batalha, criar um animal doméstico é benéfico e recomendado. “Ter um animal em casa gera uma sensação de bem-estar físico e mental, ameniza o estresse e a ansiedade. Esses fatores podem ajudar a pessoa a ter uma vida mais leve”, explica. “Vão existir momentos de alegria que o pet vai proporcionar e o cérebro começa a liberar hormônios de prazer, por isso, ter a companhia de um animal é recomendada”, completa.
Ainda segundo o psicólogo, criar um pet também é considerada uma prática terapêutica. “Para quem gosta de animais, ter um em casa pode amenizar a ansiedade, diminuir a solidão, aliviar o estresse, entre outras sensações positivas que podem ser geradas”, pontua.
Terapia Assistida por Animais
A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento. “Os animais têm uma parcela fundamental na manutenção da saúde mental do ser humano e, por isso, a Terapia Assistida por Animais (TAA) é uma ferramenta importante”, afirma, acrescentando que a TAA é um importante suporte psicológico em processos de tratamentos de doenças e que não só ajudam no tratamento, mas também servem como uma tática de prevenção.