O encontro de gerações presente na musicalidade do grupo Samba do Arnesto ganha destaque no single e clipe “O meu samba em oração”, contemplado pela Lei Aldir Blanc. O projeto, que traz em seu DNA um olhar mais moderno sobre o gênero, canta as memórias afetivas criadas em torno da música e da religiosidade em família. A faixa está disponível para audição nas principais plataformas, e ganha ainda um clipe.
A letra narra a relação entre avó e neto – ela, devota das orações; ele, do samba. Transformando musicalidade em prece e reza em celebração, a faixa abarca tanto o ritmo quanto as múltiplas crenças brasileiras. O que poderia ser visto como antagônico é, na verdade, celebrado como caminhos herdados das tradições familiares.
“É um samba nostálgico, singelo, que fala sobretudo de amor, memória afetiva e saudade, temas bastantes caros e importantes num momento de pandemia que vivemos hoje”, explica Roque Sousa, percussionista da banda e um dos compositores da música. Além dele, a banda é formada por Rafael Oliva (voz e violão), João Alberto (voz, surdo e efeitos), Lucas Matos (cavaquinho, rebolo e pandeiro) e Nonato Matos (bateria).
Tendo como inspiração e referência nomes como Noel Rosa, Wilson Batista, Cartola, Dona Ivone e os sergipanos Ismar Barreto, Pedrinho Rodrigues, além de dialogar com a conterrânea e contemporânea Mestre Madruguinha, o grupo oferece uma proposta mais atual sobre o gênero a partir de uma pesquisa profunda de suas mais importantes tradições. Esse encontro de gerações é explicitado em “O meu samba é oração”, faixa já disponível para streaming e como clipe no canal de YouTube da banda.
Assista a “O meu samba em oração”: https://youtu.be/emqyxDa638w
Ouça “O meu samba em oração”: https://tratore.ffm.to/omeusambaemoracao