A CBVD – Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes está investindo em alta tecnologia para dar às Seleções Brasileiras de Vôlei Sentado as melhores chances possíveis de conquistar o ouro nas Paralimpíadas de Paris 2024. Na 3ª Semana de Treinamento, o time masculino começou a ser analisado por sensores polares para monitorar a frequência cardíaca dos atletas durante os treinos e competições. Isso permite que a equipe técnica tenha uma visão completa do estado cardiorrespiratório de cada jogador e faça ajustes personalizados para otimizar o desempenho.
“Através dos resultados do sensor polar, conseguimos uma configuração de como está o atleta. Isso nos permite medir a frequência cardíaca máxima e a recuperação, o que é fundamental para evitar lesões e garantir que eles entreguem a melhor performance”, explica o neurocientista da CBVD, Carlos Bianchini.
A equipe está utilizando, também, a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (TDCS), uma técnica de neurociência que utiliza corrente elétrica fraca para estimular o cérebro, que pode aumentar a habilidade muscular, de movimento e funções cognitivas, além da força e da potência, o que pode dar aos nossos atletas uma vantagem competitiva significativa.
Os equipamentos serão utilizados durante todas as fases de treinamento das Seleções Brasileiras Feminina e Masculina até as Paralimpíadas de Paris 2024.