Sergipana conquista ouro na Olimpíada Europeia de Informática para Garotas

29 de Julho de 2024, 06:00

Equipe brasileira volta com excelente resultado da Olimpíada Europeia de Informática para Garotas, que aconteceu de forma virtual, com base em Zurich, na Suíça, de 14 a 19 de junho. Com 43 países participantes e 157 meninas competindo, o Brasil obteve 4 medalhas, sendo uma de ouro, uma prata e duas de bronze.

A sergipana Maria Clara Fontes Silva, de 15 anos, do nono ano do ensino fundamental, conquistou a medalha de ouro. Ela ressaltou a gratificação de ver o seu esforço reconhecido e a experiência enriquecedora de interagir com as meninas de outros países e membros da equipe brasileira.

A Olimpíada Europeia de Informática para Garotas (EGOI) é uma nova competição de programação apenas para meninas e funciona nos mesmos moldes da Olimpíada Europeia de Matemática para Garotas (EGMO), da qual o Brasil participa desde 2017. O objetivo do EGOI é fornecer uma plataforma para que as meninas possam desfrutar e aprofundar o seu interesse pela Ciência da Computação e incentivar a participação feminina em Olimpíada internacional de Informática que possui apenas 2% de meninas. Além disso, permitir que as participantes conheçam outras mulheres cientistas da Computação podendo encontrar modelos femininos para si mesmas.

A base da equipe foi formada a partir do Torneio Feminino de Computação, criado no ano passado pelo Movimento Meninas Olímpicas, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com a Olimpíada Brasileira de Informática, que conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Desde 2002 o Governo Federal apoia essas iniciativas por meio de chamadas públicas lançadas pelo CNPq, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTI). Todos os anos, são apoiadas entre 10 e 15 olimpíadas, nacionais e internacionais.

De acordo com a Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Profa. Adriana Tonini, as olimpíadas científicas são oportunidades para realizar a integração das instituições de pesquisa com os alunos e os professores da educação básica. “Levando ao conhecimento deste público, de modo mais aprofundado, o entendimento sobre o que é ciência, tecnologia e inovação, melhorando, desse modo, o ensino de ciência nas escolas e, consequentemente, ajudando a despertar vocações de jovens talentos para as carreiras ligadas à CT&I”.

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