Sergipe tem a 6ª maior taxa de analfabetismo do país

13 de Junho de 2023, 06:22

A taxa de analfabetismo em Sergipe, entre pessoas de 15 anos ou mais, foi de 11,7% em 2022. Isso representa cerca de 215 mil sergipanos. Em todo o país, são 9.560 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua.

De acordo com a pesquisa, no Estado, entre os anos de 2019 e 2022, houve redução de 0,9% na taxa de analfabetismo, e entre 2016 e 2022, a queda foi de 2,2%. Apesar disso, a taxa registrada em Sergipe foi superior à média nacional (5,6%), além de ser a sexta maior do país. A maior taxa (14,8%) foi registrada no Piauí, e a menor (1,9%), no Distrito Federal.

O IBGE ressalta que existe uma diferença entre as taxas quando os grupos são analisados por idade. Por exemplo, em Sergipe, enquanto que a taxa de analfabetismo entre jovens de 18 anos ou mais chega a 12,5%, na população com 60 anos ou mais ultrapassa os 35%. Essa diferença, também é sentida em termos de cor ou raça. Na população branca, esse índice é de 9,6%, enquanto que na população preta ou parda, chega a 12,5%.

 

NÍVEIS DE ESCOLARIDADE

 

A pesquisa buscou identificar os níveis de escolaridade da população sergipana. Os dados demonstram que 41,6% das pessoas possuem como grau de escolaridade o fundamental incompleto ou estão sem instrução. Este é o quarto maior percentual do país e, nacionalmente, a Paraíba tem o maior índice, com 44,3%.

Este percentual, que indica baixa escolaridade, é maior entre homens (44,7%) do que entre mulheres (38,7%). Apesar do percentual elevado, ao longo dos anos, houve uma redução. Em 2016, eram 47,7% e em 2019, 46% das pessoas nessa condição.

Em contrapartida, houve um aumento de pessoas com ensino médio completo e superior incompleto, saindo de 27,6% em 2016 para 31% em 2022.

Na capital, Aracaju, 22% das pessoas possuem como grau de escolaridade o ensino fundamental incompleto ou são sem instrução, e 41% de pessoas possuem ensino médio completo e superior incompleto. Em 2016, esse percentual era de 36%.

 

 

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