O mês de setembro chegou e estampa a cor verde para lembrar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos para salvar vidas. Por meio da campanha “Setembro Verde” são realizadas diversas ações e eventos para esclarecimento e conscientização da população sobre o impacto desse ato de amor ao próximo na vida de quem aguarda na fila por um transplante.
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes no mundo, sendo responsável, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), pelo financiamento de 92% dos procedimentos. Além disso, o País é o segundo em número absoluto de transplantes, ficando atrás somente dos Estados Unidos.
No entanto, os números poderiam ser ainda melhores se os familiares autorizassem as doações. Atualmente, cerca de 30% das famílias recusam a retirada de órgãos para a doação. No Brasil, só quem pode autorizar a doação de órgãos são os parentes até segundo grau, ou seja: pai ou mãe, filhos, avós, netos ou cônjuges.
Órgãos
As pessoas podem ser potenciais doadoras de córneas, rins, fígado, coração, pulmão e pâncreas, entre outros órgãos e tecidos, que são retirados e utilizados para transplante, ou seja, um único doador pode salvar cerca de oito vidas.
Também é possível ser doador em vida, sem comprometer a saúde. Nesses casos, a pessoa doa tecidos, rim e medula óssea. Ocasionalmente, também é possível doar parte do fígado ou do pulmão.