Sofisticação e empoderamento no “Refúgio Secreto” na CASACOR

17 de Outubro de 2025, 06:01

A designer de interiores Lúcia Helena Magalhães assina um dos ambientes mais comentados da CASACOR Sergipe 2025: o “Estar Íntimo – Refúgio Secreto”, instalado no imponente Palácio de Veraneio, que abriga a mostra deste ano. Com 40m² de elegância, a criação convida o visitante a mergulhar em um cenário onde a história e o design contemporâneo se encontram em perfeita harmonia.

Inspirado no tema “Semear Sonhos”, o projeto nasceu do desejo de materializar um sonho de infância: o de ser princesa e viver em um palácio. Essa ideia ganha forma justamente dentro de um dos edifícios mais emblemáticos de Sergipe — uma construção projetada em 1939 pelo alemão Altanech, símbolo de sofisticação e memória.

A designer elegeu o estilo Hampton como fio condutor do ambiente, trazendo a leveza das casas litorâneas norte-americanas: luz natural abundante, tons neutros, texturas orgânicas e um luxo que se revela na simplicidade. O resultado é um refúgio contemporâneo, acolhedor e repleto de personalidade.

Mais do que um exercício de estética, o “Refúgio Secreto” é também uma declaração de empoderamento feminino. A homenagem à deputada estadual Dra. Lidiane Lucena dá significado emocional ao espaço, que celebra a força, a representatividade e a sensibilidade da mulher sergipana — unindo poder e delicadeza em um mesmo olhar.

O ambiente ganha vida em cada detalhe

Acervo artístico de nomes como Sérgio Amorim, Manoel Santiago, Haydeia Santiago, Jordão de Oliveira, Gil Apolinário, Teka Portela, Sérgio Teles e Studio Orgânico (por Iuri Araújo e Lícia Acioli), somando valor histórico e diálogo cultural à composição.

Mobiliário assinado pela Home Design e Biasá Home, que une conforto e sofisticação, traduzindo a essência do estilo Hampton.

Elementos naturais, como o jardim vertical e o delicado espelho d’água criados pela Novo Garden, reforçam a atmosfera bucólica e a sensação de refúgio.

E uma intervenção artística exclusiva da artista plástica sergipana Lícia Acioli, que pintou à mão parte do teto, criando um dos pontos mais impactantes do projeto.

 

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