A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a primeira autorização global de uso emergencial de uma vacina contra a covid-19, no dia 31 de dezembro. O imunizante escolhido foi desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer, dos Estados Unidos, e Biontech, da Alemanha.
A vacina já recebeu aprovação nos Estados Unidos, no Reino Unido e na União Europeia. No Brasil, as empresas estão em negociação com o governo federal e em diálogo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A autorização emergencial da OMS não substitui a análise de cada país, mas abre a porta para que as agências reguladoras de cada nação possam realizar procedimentos de exame do imunizante. O documento também permite que organismos internacionais, como a própria OMS e outros ligados ao sistema ONU, possam adquirir lotes e distribuir a países que precisam.
A vice-diretora geral da OMS para acesso a medicamentos, a brasileira Mariângela Simão, destacou em comunicado no site da organização que é fundamental assegurar as vacinas a todos que necessitem - tanto países com economias fortes quanto nações em desenvolvimento.