Duas influenciadoras participam de uma caravana ao longo do rio São Francisco, conversando com quem mora, trabalha e vive o Velho Chico. No caminho, elas colecionam histórias, entendem os problemas da região e descobrem iniciativas e pessoas que preservam o meio ambiente, além de promoverem o desenvolvimento sustentável.
A valorização do Nordeste e de uma de suas principais riquezas, o São Francisco, é o destaque dos cinco episódios da websérie Caravana Nordeste Potência, que está disponível no canal do Plano Nordeste Potência no YouTube.
A Caravana Nordeste Potência percorreu o São Francisco da foz, em Piaçabuçu, em Alagoas, até a barragem de Sobradinho, na Bahia. Na jornada, as influenciadoras Luiza Allan (@naocomosoalface) e Megh Melry (@megh_melry) conversam com personagens que conhecem profundamente a história do rio, como o professor da Universidade Federal de Alagoas Emerson Soares, o pescador José Rodrigo e o engenheiro florestal Thiago Soares, do Centro Xingó de Convivência com o Semiárido. No roteiro, eles descrevem os impactos causados na bacia hidrográfica, que já foi 42% alterada por causa da ação humana, segundo o Mapbiomas.
A websérie busca ainda alertar para o perigo iminente para o ecossistema da região, com a chegada de uma empresa de extração de petróleo cujo objetivo é perfurar 11 poços no mar entre os Estados de Alagoas e Sergipe, próximo ao estuário do rio, berço de muitas espécies.
A inciativa defende um novo modelo de geração de energia baseado em renováveis como a solar e a eólica, em conjunto com as hidrelétricas já existentes no Brasil. Contudo, os efeitos dessa geração sobre as pessoas e a natureza devem ser melhor tratados, com planejamento adequado e respeito às comunidades locais.
O Plano Nordeste Potência é um plano de desenvolvimento verde para o Nordeste, baseado na expansão das energias renováveis e na revitalização do rio São Francisco como forma de garantir mais água, mais energia e mais emprego e renda na região. É uma iniciativa do Instituto Climainfo, Grupo Ambientalista da Bahia, Fundo Casa Socioambiental e Centro Brasil no Clima, com o apoio do Instituto Clima e Sociedade.