O zoológico de Aracaju, que fica localizado na Zona Norte da capital sergipana, será reaberto para visitação a partir do próximo mês de dezembro. A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), que agora administra o local, pretende fortalecer a conscientização e educação ambiental no local, com a reestruturação da visitação para sergipanos e turistas.
A visitação será assistida, com cuidado especial voltado para os animais que moram no zoológico. Quem chegar será instruído sobre os cuidados com os animais através de um vídeo que vai explicar o que permitido e o que é proibido fazer no trato com os bichos.
De acordo com o diretor-presidente da Adema, Gilvan Dias, os visitantes serão orientados antes do acesso. “Quem vai ao zoológico precisa de orientação e é isso o que faremos. Foi constatado que alguns visitantes davam comidas aos animais, jogavam pedras para chamar atenção e tudo isso pode machucar e fazer mal para a saúde deles. Para resolver essa questão, quem chegar para visitar deve, antes, assistir a um vídeo de três minutos para orientação sobre as espécies que vão encontrar e, a partir daí, fazer a visita ecológica, onde terão acesso a todas as explicações sobre o zoológico e o parque, para que passem a entender o motivo pelo qual animais estarem ali e os cuidados que eles precisam para ter uma vida saudável”, explicou.
Também no zoológico haverá um Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas), que passa a funcionar dentro da área do Parque da Cidade para reforçar os cuidados com os animais. O centro de tratamento foi criado no segundo semestre deste ano e está instalado em uma área de proteção ambiental, na Área de Preservação Permanente (Apa) Morro do Urubu.
Segundo a coordenadora de Fiscalização da Fauna e Flora da Adema, Rosana Fernandez, a criação do Cetas é fundamental para o cuidado com a saúde dos animais que vivem no zoológico. “O Cetas dentro do parque vai viabilizar, além do período de quarentena dos animais resgatados pela equipe de fiscalização, o cuidado com os que moram no zoológico. Tantos os animais que são resgatados quanto os que não têm condições de retorno ganham atenção especial. É importantíssimo para o meio ambiente”, reforça.