Abraço conecta as pessoas e faz bem a saúde

24 de Maio de 2021, 06:40

Os abraços, além de demonstrarem carinho e afeto, trazem benefícios diários que muitas não imaginam. Um abraço é capaz de reduzir o estresse e promover a empatia entre as pessoas. Pesquisas demonstram que abraçar e rir também é extremamente efetivo para ajudar na cura de doenças como pressão arterial, solidão, depressão e ansiedade, e ainda ajuda a melhorar nossa memória.

Segundo a presidente da Federação Latino-Americana de Análise Bioenergética (Flaab), Edna Lopes, no abraço as pessoas se conectam. “A gente se conecta com o campo afetivo íntimo  no corpo de ambas as pessoas. A respiração, o ritmo cardíaco podem se harmonizar em um abraço demorado”.

Ainda segundo Edna Lopes o abraço pode acolher várias emoções, como tristeza e medo. Pode dar limites à raiva; pode ampliar as sensações prazerosas, amorosas, de todo tipo de amor vivido, como amor filial, fraterno, entre casais e até com animais. Para ela, o abraço é a expressão do vínculo que nós estabelecemos com as pessoas, mas também com tudo que está no mundo, com tudo que nos envolve.

Todas as formas de afeição física, dentre elas o abraço, libera o hormônio oxitocina, que contrabalança os hormônios do estresse e faz a pessoa se sentir bem e feliz. Além disso, também curam sentimentos de solidão, isolamento e raiva. Estudos também indica que abraçar alguém relaxa os músculos, aumentando a circulação.

Os abraços também fortalecem o sistema imunológico. A suave pressão realizada durante o ato de carinho eleva a carga emocional e ativa a chacra do plexo solar. Isso estimula a glândula timo, que regula e equilibra o corpo na produção de glóbulos brancos, que o mantém saudável e livre de doenças.

Abraços em tempos de pandemia

Para o professor de psicologia médica da Pós Graduação em Psiquiatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), Luiz Guilherme Pinto, a situação que o mundo está vivendo neste momento, por conta da pandemia do novo coronavírus, é muito particular. Segundo ele boa parte da população que está tomando todos os cuidados recomendados pelas autoridades sanitárias “está carecendo de abraços”.

 

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