Alecrim: confere aroma delicioso e sabor doce a diversas receitas

28 de Março de 2022, 06:43

Os ramos compridos, cobertos por folhinhas pontiagudas e verde-escuras, não revelam de imediato o aroma potente do alecrim. Mas basta esfregar os galhos dessa erva para identificar a força de seu perfume. Sozinho vale por uma farmácia medicinal e cosmética. Na cozinha de alguns países é um condimento importante e sempre presente.

De origem europeia e muito utilizado na culinária mediterrânea, o alecrim percorreu o mundo e continua fazendo sucesso, especialmente em carnes de sabor pronunciado, como cabrito, cordeiro e porco, embora fique perfeito na composição de pratos com aves, peixes e até omeletes. Para os italianos, tudo fica melhor com um raminho de alecrim, que perfuma e modifica o sabor até mesmo de prosaicas batatas assadas.

O Alecrim é uma erva de mil utilidades medicinais. Como chá, o alecrim tem uma ação fortificante e aquecedora sobre todo o organismo, particularmente o aparelho digestivo, revigorando, aumentando a disposição e a energia, agindo como um antidepressivo nos casos de esgotamento físico e mental. Combate a diabetes e tem propriedades anti-reumáticas. Na indústria cosmética, é utilizado como aromatizante, ajuda no tratamento da calvície. Na forma de óleo, é ótimo para passar no corpo após o banho, pois restabelece o PH natural da pele.

 

Fresca, seca ou em pó, essa erva é também muito usada pelos cozinheiros brasileiros, que até já se arriscaram em novos usos - tem até alecrim na sobremesa. É uma das poucas ervas que não perde seu sabor no cozimento e propicia às massas de pães caseiros - um gosto saboroso e ao mesmo tempo exótico, deixando-o digestivo e energético. É utilizado também para aromatizar vinagres e azeites.

Para quem nunca se arriscou a cozinhar com alecrim, é prudente começar com moderação. Quando em excesso, ele tende a dominar o prato, mascarando o sabor de ingredientes mais delicados. E por ter folhinhas muito duras, essa erva fica ruim quando é frita. Em contato com a frigideira quente, as folhas escurecem e queimam, prejudicando o seu sabor. Mesmo a erva em pó, cujo aroma perde um pouco de sua força, deve ser usada com cuidado.

 

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