Automedicação e uso incorreto de remédios podem levar à morte

07 de Abril de 2021, 06:42

Por causa das atribulações da vida moderna e muitas vezes da dificuldade de acesso a um médico, a automedicação se tornou uma perigosa atitude na tentativa insistente de alívio de dor ou incômodo. Com a pandemia a situação ficou ainda pior, o que tem preocupado autoridades sanitárias em todo o mundo. “É preciso que as pessoas se conscientizem dos riscos reais dessa prática, que pode causar reações graves, inclusive óbitos”, alertou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em comunicado.

De acordo com a Agência, essa avaliação é feita a partir de critérios técnico-científicos, de acordo com o paciente e o conhecimento da doença. “Todo medicamento apresenta riscos relacionados ao seu consumo, que deve ser baseado na relação benefício-risco, ou seja, os benefícios para o paciente devem superar os riscos associados ao uso do produto”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada. Além disso, metade de todos os pacientes não faz uso dos medicamentos corretamente.

Notificação

Para identificar novos riscos e atualizar o perfil de segurança dos medicamentos, a Anvisa lembra que é imprescindível que profissionais de saúde e cidadãos notifiquem as suspeitas de eventos adversos, mesmo sem ter certeza da associação com o medicamento.

Os eventos devem ser notificados pelo VigiMed. “A qualidade dos dados inseridos no sistema é fundamental para subsidiar a análise pelas equipes especializadas. É importante identificar o produto e informar o fabricante e o número do lote”, orienta a Anvisa.

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