Como melhorar a qualidade de vida de quem tem Alzheimer

13 de Março de 2023, 06:30

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que se manifesta lentamente e pode se agravar com o passar do tempo. Um dos sinais mais comuns da doença, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos, repetir a mesma pergunta várias vezes, usar auxiliares de memória (por exemplo, notas, lembretes ou dispositivos eletrónicos) ou mesmo membros da família para as coisas que habitualmente se lembrava por si mesmo.

A prevenção do Alzheimer passa pela adoção de algumas boas práticas. Isso não dá uma garantia de que a pessoa não irá desenvolver a doença, mas minimiza as chances. Vale destacar que o Alzheimer responde por mais da metade dos casos de demência entre os idosos. A causa da doença ainda é desconhecida, mas muitos indícios apontam para um importante fator genético.

Confira algumas dicas que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de quem tem Alzheimer:

 

1. Crie uma rotina diária

Uma rotina com hábitos e horários bem definidos faz a pessoa com Alzheimer se sentir segura. Sendo assim, inclua atividades que ela gosta em sua rotina e tente realizá-las no mesmo horário todos os dias. A mudança brusca na rotina pode engatilhar as crises de agressividade.

 

2. Estimule a autonomia

É importante que o paciente também seja incentivado a colaborar com as tarefas diárias, para que se sinta incluído socialmente e mantenha ao máximo sua autonomia. Porém, é necessário ter paciência com a pessoa e suas limitações.

 

3. Exercícios para o corpo e a mente

Segundo estudos, a prática de exercícios físicos auxiliam na redução do declínio cognitivo e da demência. Sendo assim, incentive a pessoa a realizar caminhadas e outros exercícios. Além disso, atividades intelectuais como ler e fazer palavras cruzadas, também podem ajudar a estimular o cérebro e retardar o avanço da doença.

 

4. Preze pela segurança

O Alzheimer prejudica o julgamento e causa confusões e distrações no paciente. Fora que, com o avanço da idade, crescem os riscos de acidentes e de lesões. Desse modo, adapte a casa para a garantir a sua segurança.

Instale corrimãos e barras de apoio em escadas e banheiros, providencie uma boa iluminação e evite tapetes soltos, móveis no meio da passagem, fios soltos ou qualquer outro objeto que apresente ameaça à segurança da pessoa com a doença.

 

5. Cerque a pessoa de afeto

A paciência, o afeto e a dedicação são aspectos que podem ajudar a prevenir momentos de ansiedade e tristeza. Assim, a convivência familiar e social são fundamentais e devem continuar fazendo parte da vida do paciente, ainda que adaptada dentro das condições da doença.

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