Delivery deve continuar crescendo pós-pandemia

05 de Junho de 2020, 06:40

A pandemia do novo coronavírus antecipa mudanças que já estavam em curso, é o caso do serviço de delivery. Com a população isolada em casa para evitar a contaminação, as empresas precisaram recorrer às entregas para continuarem funcionando. Agora, o delivery se apresenta como uma das principais alternativas para consumidores e comerciantes de todo país.

Empresas das mais diversas áreas implementaram o home office e puderam assim manter as atividades. O setor que ainda lidera o ranking nos pedidos é o farmácias. Mas, segundo levantamento on-line com 1.100 entrevistados, a alternativa de pedir entregas de compras do supermercado se tornou uma realidade para 17% dos brasileiros, que experimentaram essa ferramenta durante o isolamento social.

A comida pronta também tem o seu lugar de destaque nessa corrida por vendas. O que antes era limitado a entregas de pizzas, esfihas e, no máximo, comidas orientais, se expandiu graças aos serviços de qualidade de aplicativos como iFood, Rappi e Uber Eats, por exemplo. Essas plataformas ganharam peso e já fazem parte da rotina das pessoas, pois entregam comida de qualidade, preços acessíveis e comodidade.

Aliás, o setor de restaurantes deve ficar atento a mudanças no seu modelo de negócios, porque pós-pandemia o serviço de entrega vai continuar em alta e pode se tornar a principal fonte de receita em muitos casos. Apesar dos dados, o setor ainda tem desafios a serem superados. 51% das pessoas afirmaram que já deixaram de comprar no delivery de um restaurante porque a embalagem veio com problemas, como falta de lacre, comida desarrumada, vazando etc.

 

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