Economista Bruno Mendonça orienta sobre educação financeira

21 de Maio de 2025, 06:01

Você já parou para pensar na importância da educação financeira pessoal? Se as dívidas e a falta de dinheiro no fim do mês são problemas recorrentes, está na hora de construir uma nova realidade. No processo de adquirir conhecimento e habilidades para gerenciar dinheiro de forma consciente e inteligente, a Educação Financeira envolve entender conceitos como orçamento, investimento, crédito e consumo responsável, visando tomar decisões financeiras que impulsionam o bem-estar individual e familiar. 

Esse conhecimento se faz presente no CCPA com aulas ministradas pelo economista e empresário Bruno Macedo de Melo Mendonça, que destaca a importância do aprendizado. “A Educação Financeira evita dívidas, proporciona mais liberdade, segurança e abre portas para conquistar sonhos. Pessoas financeiramente educadas vivem com mais tranquilidade, tomam decisões mais inteligentes e conseguem ter um futuro com mais estabilidade e menos sustos. É um conhecimento que ajuda uma pessoa a tomar decisões conscientes com o próprio dinheiro. Envolve saber poupar, gastar com responsabilidade, planejar o futuro e entender que cada escolha financeira tem consequências. Não é sobre ganhar muito, mas sobre saber usar bem o que se ganha”, afirma.

Um recente levantamento realizado pela Serasa registrou que 57 milhões de brasileiros estão endividados. Número significativo e que soma aos desafios da Educação Financeira. “O maior desafio é a falta de cultura financeira no Brasil. Muitos pais também não tiveram acesso a esse conhecimento e acabam reproduzindo comportamentos ruins. Além disso, a ansiedade de consumo e a influência da mídia dificultam a formação de bons hábitos. Ensinar finanças exige paciência, repetição e constância”, afirmou Bruno Mendonça, ex-aluno do CCPA.

Com o propósito de ensinar crianças e jovens a ter uma boa saúde financeira, o economista diz que recorre a exemplos cotidianos. “A melhor forma é com exemplos práticos do dia a dia. Ensinar de forma lúdica, com atividades como jogos, desafios de economia, uso de cofrinhos, pequenas metas, ou até mesadas condicionadas a responsabilidades. O mais importante é tornar o tema próximo da realidade deles, mostrando que dinheiro é uma ferramenta que deve ser bem usada”, disse.

Ainda segundo o economista qualquer pessoa, da mais diversa faixa etária, pode adquirir o conhecimento da Educação Financeira. “Qualquer outra pessoa, mesmo com hábitos financeiros estabelecidos, consegue aprender. Mas, para isso, é preciso mudar hábitos, o que dá trabalho, mas é totalmente possível. O primeiro passo é o autoconhecimento: entender quanto se ganha, quanto se gasta e com o quê”, garantiu o economista e empresário.

 

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