Filme sergipano sobre fibrose cística participa de festival nacional

12 de Novembro de 2020, 06:43

A produtora sergipana Manoela Veloso teve o filme “Dia de Olga (em casa)” selecionado para a programação do Festival Raridades, que é conhecido por dar visibilidade às doenças raras através da arte. O filme selecionado fala sobre a fibrose cística e estará disponível ao público até o dia 25 de novembro.

De acordo com Manoela Veloso, umas das ideias do filme é justamente dar visibilidade à doença através de Olga, uma menina de quatro anos de idade que, segundo a produtora, é fofa e simpática. “Um dos focos do filme é tornar algumas coisas mais visíveis. É fazer com que as pessoas que tenham fibrose cística se encontrem no filme e também que as pessoas que não conhecem essa doença, possam conhecer”, declara.

Ainda segundo a produtora, o filme tem uma vida própria. “Fibrose cística é uma parte do que somos e não um limite do que podemos ser”, pontua Manoela, acrescentando que o filme é uma possível lição que o filme transmite.

O filme “Dia de Olga” pode ser acessado gratuitamente até o dia 25 de novembro no Festival Raridades. Para assistir é necessário realizar um cadastro na plataforma Videocamp: Dia de Olga (em casa).

Link do festival: Festival Raridades

 

Fibrose Cística

De acordo com Unidos Pela Vida - Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, organização utilizada como fonte para a construção do filme, a fibrose cística é uma doença rara que carrega essa denominação por afetar uma parcela pequena da população. A doença é genética e é causada pela disfunção de uma proteína chamada cystic fibrosis transmembrane condutance regulator (CFTR). Esse “defeito” genético faz com que toda a secreção do organismo fique mais espessa que o normal, dificultando sua eliminação.

 

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