Mulheres preferem um furação à uma rosa

08 de Março de 2021, 06:40

No ano em que a Organização das Nações Unidas - Mulheres (ONU Mulheres) elegeu o tema ‘Mulheres na Liderança: conquistando um futuro equitativo na era Covid-19’ como tema do Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda-feira (8), questões como liderança e empatia foram alçadas a desafios prioritários. 

Por conta disso, Marcela Fujiy, uma das fundadoras da BeLabs - empresa de tecnologia social com o propósito de acelerar futuros diversos, inclusivos e abundantes -, conversou com uma especialista para quem o único remédio eficaz no combate às desigualdades de gênero, sobretudo nos ambientes de trabalho, é a empatia. Defensora ferrenha disso que considera um valor, a escritora e ativista Rasha Kutty é fundadora da Universidade da Empatia, no Estado de Querala, no sul da Índia.  

Sua obstinação pela mudança de comportamento, combinada com uma longa experiência no setor privado - com passagens por plataformas como Yahoo, atendendo clientes como Apple, tanto na Índia como no exterior -, fez redirecionar sua carreira, que transitou entre áreas como criação, finanças, gerenciamento de projetos e marketing digital, até desembocar na fundação da "The Empathy University”. “A instituição é como uma solução completa para todos os requisitos de educação em empatia. Certificações, workshops, webinars e consultorias são oferecidos a homens e mulheres para sensibilizar os participantes a desenvolver tal valor como uma habilidade ocupacional e de vida fundamental”, disse escritora e ativista.

Ainda segundo Rasha Kutty, como os homens tendem a ocupar a maioria dos cargos de liderança, as políticas dentro das organizações nem sempre são neutras em termos de gênero. “Os homens devem aprender a ter empatia com as mulheres e pensar a partir de suas perspectivas, para que políticas neutras de gênero sejam formuladas, o que por sua vez ajudará as mulheres a alcançar seu potencial máximo em posições de liderança e, por fim, ajudar a resolver o problema da desigualdade de gênero”, conclui.

 A BeLabs sugere então que, neste 8 de Março, em vez de flores ou quaisquer outros regalos às mulheres, o melhor reconhecimento se dê pela oportunidade de alcançar um futuro equilibrado por meio de um ‘furacão’, uma trilha de aprendizado e troca estratégicos, para ‘acelerar’ mulheres em todo seu potencial empreendedor.

O processo se dá de acordo com a estrutura de um Furacão, cuja metodologia gira em direção ao futuro desejável, com uma formação, escuta e mentoria personalizadas. Para saber mais, acesse: https://belabs.org/furacoes/

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