Paulo Gustavo morre por complicações da covid-19 aos 42 anos

05 de Maio de 2021, 06:48

O ator e humorista Paulo Gustavo, 42 anos, morre em decorrência da covid-19, nesta terça-feira (04). Ele é mais uma vítima da doença que já matou mais de 400 mil pessoas no Brasil. O artista estava internado em um hospital particular do Rio de Janeiro desde o último dia 13 de março, sendo intubado e monitorado na UTI depois de 10 dias depois.

O último boletim médico do ator foi divulgado às 21h12 para anunciar a morte. "Lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, vítima da covid-19 e suas complicações".

Entre o domingo (2) e segunda-feira (3), o ator havia apresentado uma piora repentina. A equipe médica relatou que, após redução dos sedativos e do bloqueador neuromuscular, na tarde do domingo, o paciente acordou e interagiu bem com a equipe profissional e com o seu marido, Thales Bretas.

No entanto, durante a noite, subitamente, houve piora acentuada do nível de consciência e dos sinais vitais, quando novos exames demonstraram ter havido embolia gasosa disseminada, que incluiu o sistema nervoso central, em decorrência de uma fístula bronquíolo-venosa.

No começo da noite desta terça-feira, um outro boletim médico afirmou que a situação do ator era irreversível.

 

Sobre Paulo Gustavo

Nascido e criado em Niterói, no Rio de Janeiro, Paulo Gustavo era formado em Teatro pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras). Seu primeiro projeto de visibilidade se chamava "Surto" e foi realizado no final de 2004. Dois anos mais tarde, ele estreou o espetáculo "Minha Mãe É Uma Peça", sua grande marca artística. Na peça, ele dá vida à Dona Hermínia, inspirada em sua própria mãe, Déa Lúcia.

A peça repercutiu nacionalmente, ganhou adaptação para o cinema em 2013 e uma continuação em 2016. Criada a partir de suas observações domésticas e pessoais, ele reuniu aspectos cômicos de sua mãe, em combinação com uma caricata dona de casa divorciada de meia idade.

Paulo Gustavo fez história com a franquia. A sequência "Minha Mãe é uma Peça 3" é o segundo maior público do cinema nacional - 11.608.254 pessoas assistiram ao longa nos cinemas.

Outro trabalho do ator nos palcos foi "Hiperativo", dirigido por Fernando Caruso, em 2010. Já em 2011, Paulo se tornou o apresentador do programa televisivo "220 Volts", no Multishow. Em junho de 2013, estreou no sitcom "Vai que Cola", no mesmo canal, que ganhou uma adaptação para o cinema em 2015.

 

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