Seleção Feminina de Voleibol se prepara para disputa em Tokyo

02 de Março de 2021, 06:41

Com o objetivo de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio deste ano, a Seleção Brasileira Feminina de Voleibol Sentado treinou, de 21 a 28 de fevereiro, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Os treinamentos desta segunda fase de 2021 foram realizados em dois turnos. A Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD) deu todo o suporte necessário para que os trabalhos pudessem acontecer da melhor forma possível.

De acordo com o técnico da seleção feminina, Agtonio Guedes, o momento foi produtivo. “Foi excelente! A gente conseguiu fazer treze seções de treinamento em quadra. Não tivemos nenhuma quebra, dosamos o volume e a intensidade de uma forma que todas as atletas chegaram ao final com uma boa condição física e dando excelentes respostas para as questões técnicas e táticas. Tudo isso foi muito importante durante a semana para a fixação dos novos conceitos de jogos e táticos”, disse.

Durante toda a semana de treinos, as atletas também foram acompanhadas pela fisioterapeuta Ana Lima Ferreira. “A minha participação é muito de observar a biomecânica do corpo delas em quadra e interagir com os técnicos sobre a dificuldade que elas estão tendo. Aí, eu penso em estratégias que posso fazer na fisioterapia pra melhorar o desempenho em quadra. Estamos voltando aos trabalhos depois da pandemia, então, temos que ter muito cuidado para não dar uma intensidade e volume de treino muito alto porque podem lesionar e não conseguir recuperar”, explica.

Após a academia, as meninas também puderam usufruir das piscinas para recovery, onde é feito o trabalho de recuperação muscular pós-treino. “Como elas têm uma carga de treino intensa, a musculatura sente muito. Portanto, quando fazem o resfriamento de cinco a 20 minutos numa temperatura de 9 ºC e, em seguida, vão para uma piscina de 18 ºC e, logo depois, para outra aquecida a cerca de 35 ºC, é extremamente relaxante. E, nesta última, é feito um trabalho mais individualizado”, esclarece a fisioterapeuta da seleção.

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